No Brasil, o câncer de mama é o responsável por 28% dos novos casos de câncer diagnosticados todo o ano, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Além disso, é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres e, para 2016, a estimativa do INCA era de 57.960 novos casos da doença. (Atualizado pelo site do INCA, 600 mil novos casos entre 2016 e 2017).
É raro uma mulher ter
câncer antes dos 35 anos, mas a partir dessa idade — e especialmente após os 50 anos — há um aumento progressivo dos casos.
Quando descoberta em sua fase inicial, a doença tem mais chances de tratamento e cura. Por isso, é tão importante que as mulheres fiquem atentas à saúde das mamas e consultem regularmente o ginecologista e/ou mastologista para os exames de rotina e prevenção.
No post de hoje vamos falar sobre 7 exames usados para o diagnóstico do câncer de mama — e quando eles precisam ser feitos. Acompanhe a leitura!
1) Autoexame
Conhecer o próprio corpo é o primeiro passo para a detecção precoce do câncer de mama. Ao palpar e observar as mamas, a mulher pode perceber alterações como:
- Nódulos mamários fixos, móveis, dolorosos ou não
- Alterações na pele da mama, como vermelhidão ou aspecto de casca de laranja;
- Alterações no mamilo;
- Saída de secreção pelos mamilos;
- Nódulos nas axilas;
- Retrações da pele da mama.
É importante ir ao médico assim que notar qualquer aspecto diferente nas mamas. Melhor período para se fazer o auto-exame é o período pós menstrual para as mulheres que não estão na menopausa.
2) Exame clínico
Por isso, as consultas anuais de rotina são importantes. Por meio delas, é possível adquirir diagnósticos precoces das patologias mais graves e também das mais comuns nas mulheres.
3) Exames de sangue
A análise dos marcadores tumorais, que são exames de sangue, não servem para diagnóstico mas sim para seguimento das pacientes sabidamente com câncer de mama.
4) Mamografia
A mamografia é o exame primordial para o rastreio do câncer de mama. Ela consiste em uma radiografia das mamas — o que permite visualizar nódulos e calcificações, mesmo antes de serem sentidos no autoexame.
Estudos indicam que a mamografia de rotina pode reduzir em até 30% as mortes por câncer de mama.
A mamografia diagnóstica — realizada para investigar alguma alteração na mama — pode ser feita em qualquer idade, a pedido médico, e não há contraindicações. A realização do exame antes dos 40 anos acontece em casos especiais e bastante específicos como predisposição genética de alto risco, radioterapia torácica prévia, entre outros. O rastreio para casos de alto risco deve iniciar 10 anos antes do parente de primeiro grau afetado.
5) Ultrassonografia das mamas
A ultrassonografia das mamas é um exame complementar à mamografia. É utilizada para caracterização dos nódulos (benignos e/ou malignos) e avaliação dos cistos (conteúdo líquido). Tem utilidade também para guiar biopsias e punções.
6) Ressonância magnética
A ressonância magnética é solicitada quando há alterações nos exames de mamografia e ultrassonografia em casos específicos — especialmente em mulheres com risco elevado de desenvolver o câncer de mama, avaliação de câncer de mama em diferentes locais da mama entre outros. Não é um exame de rastreio!
7) Biópsia das mamas
A biópsia é recomendada quando se encontra nódulos suspeitos nos exames de rotina. Caracteriza-se pela retirada de um pequeno fragmento de tecido para análise histológica com o objetivo de verificar a presença de células malignas. As biopsias podem ser guiadas por mamografia ou ultrassonografia.
Espero que tenham gostado.... AUTOEXAME sempre e VIVA A SAÚDE.... Aaaaaa, não esquece:"FÉ NÃO COSTUMA FALHAR!"